História da Raça

 
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A raça mastiff inglês, também conhecida com OLD ENGLISH MASTIFF descende dos grandes "mastins" sendo termo "mastim" usado pelo grupo de cães gigantes originados da Ásia.
Foram achados desenhos de mastiffs em monumentos egípcios que datam de 3000 A.C. e literatura chinesa que datam 1121 A.C. A época em que o mastiff mais foi citado em literatura foi por volta de 55 A.C. quando César descreve o quanto esses cães ao lado de seus donos lutaram contra as legiões romanas com tal coragem e poder, que deixaram o imperador extremamente impressionado na sua invasão a Inglaterra. Tanto que César levou vários cães a Roma para usá-los nas lutas em arenas contra gladiadores humanos, touros, ursos, leões e tigres. Tais eventos se tornaram comuns durante vários séculos sendo patrocinados pela nobreza e o clero inglês na Idade Média, esse tipo de luta se tornou ilegal na Inglaterra em 1835. Era de costume nas aldeias anglo-saxônicas que os camponeses tivessem cães mastins como guardas e também usados como caçadores, mas foram nos castelos que esse nobre cão adquiriu de maneira sem igual a grande arte da guarda familiar.
É citado por Heródotos que Cyrus o grande fundador do império persa ganhou um mastiff como presente do rei da Albânia. Cyrus colocou o cachorro contra outro e contra um touro, tendo o mastiff se mostrado submisso a luta, Cyrus em desgosto mandou matá-lo. Tendo a noticias de decepção sobre o presente chegados ao ouvido do rei da Albânia, ele enviou outros mensageiros com outro mastiff, só que dessa vez uma cadela, dizendo a Cyrus que mastiff não era um cão qualquer e que se ele quisesse colocar um mastiff em luta que o colocasse contra um oponente de nível tal como um leão ou até mesmo um elefante. E concluindo o rei da Albânia a Cyrus: "Um mastiff é um presente raro e real e que ele não enviaria outro a Cyrus se este cometesse a mesma fatalidade." Ao que diz Heródotos a cadela mastiff foi colocada em luta contra um elefante e o fez com tal fúria e eficiência que além de colocar o elefante em submissão, ela o teria matado.
























Messopotamia






Cães semelhantes a Mastiffs estavam decorados em cinturões escavados na Mesopotânia cerca de 4 séculos A.C.



























Primeira Guerra

Na 1º Guerra Mundial, Mastiffs eram usados para puxar carrinhos com armas e munições e também guardar os arsenais. O Mastiff na foto com dois soldados na Bélgica .





















É claro que isso provavelmente é um conto fictício porém, da prova da reputação dos mastiffs como cães extremamente combativos, poderosos e corajosos. Outra história famosa é do senhor LeghKnight à batalha de Agincourt em 1415 onde ao cair ferido atingido pelo inimigo, ele foi protegido por sua cadela mastiff por muitas horas até ser resgatados por soldados ingleses e foi levado à Paris onde morreu de seus ferimentos. A mastiff foi levada a Inglaterra onde dela se descendeu uma linha de sangue que durou mais que cinco séculos e até hoje existe um vitral com a imagem de LeghKnight e seu dedicado cão.
Porém sabe-se que esta raça quase se extinguiu na Primeira Grande Guerra pois foi usado em grande escala nas frentes de batalha, mas a grande causa foi mesmo a escassez de alimento a qual a raça passou, chegando a atingir o contigente de oito animais no mundo. Por volta de 1925 dois exemplares foram levados para o Canadá onde através de um trabalho seletivo a raça se difundiu novamente sendo hoje uma das raça mais criadas na Europa e nos Estados Unidos pois com o passar do tempo e a necessidade de adaptação ele perdeu a sua antiga característica sangüinária tornado-se um excelente cão de guarda e companhia familiar.
Entre outras qualidades do mastiff, a mais maravilhosa é o amor e a delicadeza que tem as crianças mesmo sendo esta raça detentora do titulo do tão mais pesado do mundo (Guiness Book '98).














Obra Seculo iXX
Obra Mastiff e Crianças













Obra do séc. IXX mostra a coragem e a valentia de Mastiffs, caracteristica pela qual a raça sempre foi muito admirada .

"Mastiff com duas crianças" obra de T.C. Garland de 1883























  Texto retirado de www.amisp.com.br